quarta-feira, agosto 30, 2006

Duas coisas não me saem da cabeça esses dias. Uma é minha tatuagem, essa que eu não tenho (ainda) e a outra é o ataque de hiplepsia (?) do meu professor de fracês.
Uma coisa não tem nada a ver com a outra mas eu quis fazer o post junto.
A principio acho tatuagem uma coisa meio errada, é dificil ficar bom, se não ficar bom você se fode, ela fica feia com o tempo, ela pode te lembrar de coisas ruins, você pode acha-la feia com o tempo.... Então eu fico pensando que fazer uma tatuagem é meio ser rebelde pra você mesmo e esse é mais um motivo pra você nunca fazer uma. Mas eu quero....
Eu sonhei com essa tatuagem ontem, eu tenho ela muito clara na minha cabeça: é uma arvore parecida com um ipê, bem fininha toda de preto com florzinhas brancas. Mas não consigo desenhar, nem achei nada que se asemelhasse com o que eu queria (alias quem quiser tentar fazer alguma coisa, eu agradeceria muito). Ai eu fiquei pensando no lugar exato pra ela ficar, porque ela tem que ser no lado esquerdo das minhas costas (onde ha menos pintas), em um lugar que apareça ela por inteiro pelo menos quando eu uso biquini. Ai eu fiquei pensando como eu ia fazer quando casasse. Porque ou ela tem que aparecer por inteiro ou ela tem que ser coberta por inteiro. Mas ai eu me senti muito estupida de pensar nela no meu vestido de casamento. Será que eu vou me casar? Eu não vejo meus amigos se CASANDO de verdade. Eu vejo as pessoas se ajuntando, fazendo uma festinha assim assim....Ai eu comecei a pensar na nossa geração e tal....como seriam os velhinhos da nossa geração? Os avós que foram emos, os avós que foram metaleiros, os avós que passaram a vida na Vila Olimpia. Eu quero ser vó, e como vó eu gostaria de ter uma tatuagem, é....ela estaria mais ou menos, mas eu posso não saber se eu quero me casar ou não, mas eu sei que tipo de avó eu quero ser. Que tipo de pessoas faria uma tatuagem pra posterioridade?

Sobre meu professor de francês, bom, ele é belga. E eu simpatizo com ele, ele é quase sexy...a verdade é que a aula dele é um saco. Será que toda aula de lingua precisa do livrinho com fitinha de audio? Depois de uma hora de aula eu começo a pasmar e evitar ele pra não ter que responder nada. Estive pensando em sair e tal...alguém tem alguma sugestão? Bom, o que não sai da minha cabeça é que ontem no meio da aula ele teve um ataque. Foi rápido e ele voltou depois. Mas na hora eu não entendi bem o que aconteceu. Primeiro parecia que ele tinha entrado em pânico vendo uma mosca no teto, porque ele ficava indo e voltando com a cabeça olhando pra parede e eu pensei que era essa coisa dele estar em outro pais. Ai ele começou a falar meio que em francês... qualquer coisa... ai eu achei que ele estava possuido. E depois eu achei que ele tinha entrado em pâni, e que essa era parte do filme onde eu me dava conta Ó NÃO NOSSOS PROFESSORES SÃO NA VERDADE ROBÔS! Tudo isso em uns 30 segundos. Até que alguém chamou a secretaria e ela alcamou o professor. Eu to com muita pena dele agora e me sinto a pior pessoa, mas quero sair da aliança o mais rápido possivel.

domingo, agosto 27, 2006

Birds do it.

Essa semana quase todos os dias, dois passarinhos cantaram na rede da minha janela, no horario que eu acordo. Eles são bonitinhos, do tamanho de pardais com a barriguinha amarela. Teve um dia que eu até me atrasei fotografando eles.
Hoje, sábado, eu naturalmente acordei mais tarde. Eles não estavam lá. Mas tinha a porra de um ninho. Sim um ninho. Eu não sei a que ponto dois passarinhos podem ser estupidos o suficiente pra fazer um ninho no nono andar de um prédio em são paulo, onde faz frio, venta pra caralho e tem um humano sem disposição alguma pra ter companhia. Imagina o trabalho pra trazer palha até aqui. Vai fazer isso nas arvores da Vila Madalena onde as pessoas acham isso bonitinho.
E você se pergunta porque eu estou tão puta com isso. Eu não sei, eu sei que estou brava, até com um pouco de nojo de pensar em coisas crescendo e sendo alimentadas na minha janela. Também porque eles me assustam um pouco, eu nunca tive animais de estimação (tirando um peixe) então me incomodo com a presensa de animais na intimidade. (contem me, o que seus animaizinhos já presenciaram?)
Eu ainda não olhei se há ovos nele, mas havendo ovos ou não, a verdade é que eu vou deixa-lo lá. Deve ser muito difícil fazer um ninho usando um bico. Então nas próximas semanas (quanto dura essas coisas?) eu vou coabiatar com seres que "se dão bem" mais do que eu no meu próprio quarto.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Eu odeio o verbo "relevar". É serio, na minha cabeça ele simplesmente não faz sentido. A primeira vez que o ouvi foi em alguma frase do gênero:

-Ah e ele só falava besteira então relevei tudo...

Fiquei pensando, bom se "relevante" é alguma coisa importante, "relevar" deveria ser: dar importancia, não ignorar. Resolvi então relevar o verbo, na verdade eu o considerei simplesmente errado. Até que a porcaria do "relevar" começou a aparecer em vários cantos e um dia meu professor de grámatica usou ele assim, mais ou menos como na frase acima.

Então pedi a senha do papai no Uol para ver a definição do Houaiss:

Relevar■ verbo transitivo direto 1 dar relevo a; tornar saliente; fazer sobressair 2 dar alívio a; atenuar, consolar 3 dar consentimento para; permitir 4 (sXV) conceder perdão a; desculpar 5 convir, ser importante 6 sobressair-se, distinguir-se, salientar-se 7 Rubrica: termo jurídico. perdoar, dispensar

Agora me explica como você pode dar relevo e dar alivio com o mesmo verbo? Atenuar e convir que é importante?

"Relevante" continua fazer sentido, olha:

Relevante■ adjetivo de dois gêneros 1 que tem relevo, que tem importância 2 que se salienta, que sobressai 3 de grande valor ou interesse ■ substantivo masculino 4 o essencial, o indispensável

(pensando come terminar isso)
É isso...."relevar" é um verbo feio, não use-o.

sábado, agosto 05, 2006

hoje eu li por ai isso assim:
"Do you really think it is weakness that yields to temptation? I tell you that there are terrible temptations which it requires strength, strength and courage to yield to."

Eu tenho essa tendência estupida de tomar como verdade tudo que me soa bonito.